2012 É O FIM DO MUNDO?





Ontem eu e o Cid mais o casal Marcelo e Vania, fomos ao cinema assistir ao filme 2012. Tirando a imaginação fértil do diretor a respeito do fim do mundo e o fato dele durar 3 horas, o filme passou uma mensagem bem bacana, e hoje pela manhã recebi este email da Marilene Souza (SP), que por coincidência ou não. também foi ontem ao cinema ver o mesmo filme. Segue seu comentário (que também concordei) a respeito do filme:]
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Vivemos numa sociedade pós-moderna, onde as pessoas estão cada vez mais individualistas, focadas em si mesmas e egocêntricas.

A conveniência nas atitudes dos seres humanos, tem governado seus valores e notamos cada vez mais relacionamentos cristalizados e efêmeros, haja visto o número crescente dos relacionamentos virtuais.Não é por acaso que o Brasil ocupa o 2º. Lugar no ranking mundial de contas no Orkut.

Na década de 40 nós podíamos ver uma família reunida em  uma mesa.

Na década de 50 uma família reunida em torno de um rádio.

Na década de 60/90 uma família em um sofá na frente do televisor.

Século 21: a família não se reúne, nem ao menos ao redor de um objeto, mas cada membro, agora de forma individual , está na frente do computador, relacionando-se de forma virtual, ás vezes até com os próprios membros da família.

Conheço uma pessoa que “para economizar tempo” quando toma alguma decisão, manda e-mail com cópia para todos os membros da família, para garantir, segundo ele, que todos serão informados.

Caro leitor, não me sinto uma pessoa desatualizada ou fora de contexto, mas confesso que não consigo me sintonizar com esse modelo de comportamento que está ganhando muita força na atualidade.

A centralidade do eu na vida do ser humano tomou proporções incálculáveis.

A nossa cultura de época, do imediatismo e mecanizada, impedem as pessoas de observarem o outro e de se colocarem no lugar das pessoas, ou seja, adotar um relacionamento empático com seu semelhante.

Vou citar a melhor frase do filme: 2012 (Columbia Pictures, 2009) que tive a oportunidade de assistir ontem no cinema e que me chamou a atenção: “ Quando pararmos de lutar uns pelos outros, teremos perdido nossa humanidade”.

O filme retrata o fim do mundo em 2012. Absurdos à parte, efeitos especiais de primeira magnitude e muitas catástrofes, que o gênero permite, o filme mostrou um detalhe muito especial e antagônico aos dias atuais: doação.

O final dos tempos na verdade, não são as catástrofes oriundas das alterações climáticas, tsunamis, furacões, quebra da bolsa de valores ou guerra nuclear. O fim do mundo é você não perceber o seu semelhante e não reconhecer o quanto  pode fazer diferença na vida dele.
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