2012 É O FIM DO MUNDO?
quarta-feira, novembro 18, 2009
by Claudete Hartmann Gonçalves
Ontem eu e o Cid mais o casal Marcelo e Vania, fomos ao cinema assistir ao filme 2012. Tirando a imaginação fértil do diretor a respeito do fim do mundo e o fato dele durar 3 horas, o filme passou uma mensagem bem bacana, e hoje pela manhã recebi este email da Marilene Souza (SP), que por coincidência ou não. também foi ontem ao cinema ver o mesmo filme. Segue seu comentário (que também concordei) a respeito do filme:]
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A conveniência nas atitudes dos seres humanos, tem governado seus valores e notamos cada vez mais relacionamentos cristalizados e efêmeros, haja visto o número crescente dos relacionamentos virtuais.Não é por acaso que o Brasil ocupa o 2º. Lugar no ranking mundial de contas no Orkut.
Na década de 40 nós podíamos ver uma família reunida em uma mesa.
Na década de 50 uma família reunida em torno de um rádio.
Na década de 60/90 uma família em um sofá na frente do televisor.
Século 21: a família não se reúne, nem ao menos ao redor de um objeto, mas cada membro, agora de forma individual , está na frente do computador, relacionando-se de forma virtual, ás vezes até com os próprios membros da família.
Conheço uma pessoa que “para economizar tempo” quando toma alguma decisão, manda e-mail com cópia para todos os membros da família, para garantir, segundo ele, que todos serão informados.
Caro leitor, não me sinto uma pessoa desatualizada ou fora de contexto, mas confesso que não consigo me sintonizar com esse modelo de comportamento que está ganhando muita força na atualidade.
A centralidade do eu na vida do ser humano tomou proporções incálculáveis.
A nossa cultura de época, do imediatismo e mecanizada, impedem as pessoas de observarem o outro e de se colocarem no lugar das pessoas, ou seja, adotar um relacionamento empático com seu semelhante.
Vou citar a melhor frase do filme: 2012 (Columbia Pictures, 2009) que tive a oportunidade de assistir ontem no cinema e que me chamou a atenção: “ Quando pararmos de lutar uns pelos outros, teremos perdido nossa humanidade”.
O filme retrata o fim do mundo em 2012. Absurdos à parte, efeitos especiais de primeira magnitude e muitas catástrofes, que o gênero permite, o filme mostrou um detalhe muito especial e antagônico aos dias atuais: doação.
O final dos tempos na verdade, não são as catástrofes oriundas das alterações climáticas, tsunamis, furacões, quebra da bolsa de valores ou guerra nuclear. O fim do mundo é você não perceber o seu semelhante e não reconhecer o quanto pode fazer diferença na vida dele.
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LIVRO "O MUNDO DE DINA" - LANÇAMENTO NA PIB (FABIANA)
sexta-feira, novembro 13, 2009
by Claudete Hartmann Gonçalves
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLNXxE952HN1SnPXNNvFAB6eJfKAxMuctpiYTDDZyVmouV8_IR1wsboe6t9cuam2rA_cCfV6Wa7yQjXQWbdI9LnAQEhIYZtZg4qlgK1dtvXWTY7knMCHhA_ya-F1A-m9WSHqHh4eItOQ/s320/dina_recomiendanos.gif)
Na próxima terça-feira (17), será promovido o lançamento oficial do projeto “O Mundo de Dina”, que pretende contribuir para a erradicação do abuso e da exploração sexual de crianças e adolescentes. Com o objetivo de orientar pais e educadores, sensibilizar a sociedade sobre o tema abuso sexual infantil e incentivar o diálogo entre a criança e um adulto de sua confiança, o projeto distribuirá gratuitamente livros em linguagem infanto-juvenil, também em formato braille e em CDs de áudio ou com o texto.
Para Fabiana Silvestrini, idealizadora do projeto, a iniciativa de “O Mundo de Dina” surgiu como uma forma de suprir a carência de materiais existentes para esse público. “O projeto trabalha com o conceito de inclusão, focando em leitores com visão normal, baixa visão ou deficiência total da visão”, ressalta.
O lançamento do livro: 17 de novembro de 2009
Horário: das 09h00 às 11h30 – Programação para as crianças. Das 14h00 às 17h30 – Capacitação.
Público-alvo: alunos da rede de ensino, com idade entre 7 e 13 anos, professores, orientadores, pedagogos, diretores de escolas, psicólogos e imprensa.
Local: Auditório da Primeira Igreja Batista de Curitiba (Rua Bento Viana, nº. 1200 – Batel).
Informações: (41) 3333 6921.
SORVETE DA FABÍOLA
quinta-feira, novembro 12, 2009
by Claudete Hartmann Gonçalves
Olá turma,
Segue a receita do sorvete que a Fabíola fez no churras, quem provou pediu bis e quem não foi se arrependeu!!!!
Sorvete
Segue a receita do sorvete que a Fabíola fez no churras, quem provou pediu bis e quem não foi se arrependeu!!!!
Sorvete
1 lata de leite condensado, a mesma medida de leite, 4 gemas (Leve ao fogo pra engrossar)
Bata as 4 claras em neve , acrescentar 1 xícara de chá de açúcar, 1 lata de creme de leite e gelatina sem sabor. (Dissolva a gelatina conforme instrução na embalagem)
Misture tudo o que foi ao fogo com o que bateu.
Calda
Xícara de chá de achocolatado, 4 colheres de água, mexa bem até a calda ficar igual um creme não muito mole, vá acrescentando água conforme textura.
Despeja numa forma de pudim o creme de chocolate e por ultimo o creme do sorvete e leve ao freezer.
ACONTECE NA PIB 11/11/09
quinta-feira, novembro 12, 2009
by Claudete Hartmann Gonçalves
Pacientes de Alzheimer Grupo de apoio educativo pra cuidadores e familiares de pacientes com Alzheimer. Encontros aos Sábados das 10h00 às 11h30, na PIB. Vagas limitadas! Inscrições e informações: Tânia, 3091-4321, secretaria@pibcuritiba.org.br Congresso de Mulheres Data: 28, 29 e 30 de maio de 2010. No Plaza Itapema na praia de Itapema. Tema: "Entre Deserto e Palácios" Info: Jaqueline , 3091-4327, mulheres@pibcuritiba.org.br Seminário A Sociedade Bíblica do Brasil o convida para seminário que acontecerá dia 25/11, das 8h às 16h, no CRCPR - rua XV de Novembro, n°2987 - Alto da XV. Entrada Gratuita. Contato: 3021-8400 | 0800-727-8888 | ||
Café Colonial Grupo Amigos em Cristo convida para sua confraternização de final de ano Dia 12/12 às 17h, no salão social da PIB. Convites: Annelize, 3091-4309. edcrista@pibcuritiba.org.br | Mensageiras do Rei Jantar do Jubileu de Diamante Dia 28/11, às 19h30, no Salão Soçial da PIB. Compre já o ingresso. Informações: Tia Mirtes, 3296-4208 | 8884-7490. Rosana, 3091-4315 (min. missões) | |
Células - Retrospectiva 2009 Para todos os cordenadores, supervisores, lideres, auxiliares e discipuladores de células de todas as áreas. Dia 28/11 às 9h, na sala 101 Informações: 3091-4342. | Advogados Cristãos e Amigos Dia 30/11, às 20h, no Restaurante D. Antônio, Santa Felicidade. Preletor: Pr. Paschoal Piragine Jr. Convites: Valdomiro, 3222-5422 ou no stand dos Advs Cristãos após os cultos. Participe e convide um amigo(a). | |
Homens em Ação 2010 Faça sua inscrição para o congresso de homens 2010, Dias 9, 10 e 11 de Abril. No stand ao final do culto ou nas terças-feiras na sala 101. | Retiro da Família 2010 Data: 13 a 17 de fevereiro de 2010. Monthez Hotel & Eventos - Brusque - SC Inscrições:Annelize, 3091-4309 edcrista@pibcuritiba.org.br |
Sugestão de Ato de Bondade - Doação de sangue para o Yuri
quinta-feira, novembro 12, 2009
by Claudete Hartmann Gonçalves
Pedimos a mobilização da sua célula a favor do Yuri, um bebê que nasceu prematuro de 6 meses. O Yuri teve que fazer uma cirurgia no coração e está precisando de 20 doadores de sangue. Este é um ato de bondade que a sua célula pode adotar e inclusive podem ir doar juntos.
Segue as informações:
Nome do paciente: Yugo Nakaba Ferreira
Doação: Hemobanco perto do Hospital Evangélico
O bebê está internado no Hospital Pequeno Principe, ele tem 2 meses de idade.
Precisa de 20 doadores.
Nome dos pais: Ezequias Ferreira e Tiyomi Nakaba Ferreira.
Fernanda Gevert
Min. de Células
PIB - Curitiba
Tel.: 41 3091-4342
RETROSPECTIVA 2009 - CÉLULAS
quarta-feira, novembro 11, 2009
by Claudete Hartmann Gonçalves
Vamos nos encontrar dia 28/11 lá na PIB para agradecermos a Deus pelas bençãos nas células no ano de 2009. Se você tem fotos da nossa célula do ano de 2009, nos envie até o dia 20/11 por email, para encaminharmos para a PIB e assim eles irão criar um album de fotos da restrospectiva deste ano.
Contamos com vocês!!
CONVITE DE ANIVERSÁRIO - MÁRCIO CORCOVADO
quarta-feira, novembro 11, 2009
by Claudete Hartmann Gonçalves
A VITÓRIA É CERTA E DURADOURA
terça-feira, novembro 10, 2009
by Claudete Hartmann Gonçalves
A vitória é certa e duradoura
Paulo Roberto Barbosa
"Mas em todas estas coisas somos mais que vencedores, por
aquele que nos amou" (Romanos 8:37).
Quando a Estrada de Ferro Union Pacific estava sendo
construída, uma bem elaborada ponte de madeira foi armada
sobre um desfiladeiro, no oeste. Querendo testar a ponte, o
construtor levou um trem com carregamento extra a fim de
dobrar o seu peso normal. O trem foi conduzido até o meio da
ponte onde permaneceu durante um dia inteiro. Um dos
trabalhadores perguntou: "Você está querendo quebrar a
ponte?" "Não," respondeu o construtor , "eu estou tentando
provar que a ponte não quebrará." Da mesma forma, as
tentações que Jesus enfrentou não tinham a intenção de ver
se Ele pecaria, mas de provar que Ele não podia pecar.
O que o nosso relacionamento com Deus, a partir do momento
em que Cristo entrou em nosso coração, tem provado? Temos
testemunhado da transformação total em nossas atitudes,
mostrando que a armadura que recebemos do Senhor tem nos
preservado de todas as sedutoras tentações do mundo em que
vivemos?
Temos entendido que as lutas enfrentadas no decorrer de
nossas vidas são permitidas por Deus, não para testar se
somos capazes de suportá-las mas sim para mostrar o quanto
nos ama e que estará conosco em cada uma delas para nos dar
a vitória?
Em cada uma das provas que enfrentamos devemos ter a
convicção de que somos fortes o suficiente para suportá-las.
Não que a nossa força seja grande, mas porque a força do
Senhor, em nós, é maior do que todas elas. Somos filhos do
Deus Todo Poderoso, Ele jamais nos deixará sós e, com a Sua
ajuda, sempre seremos mais do que vencedores.
Você acha que sua vitória pode ser impedida? Tenha a certeza
de que isso nunca acontecerá!
Paulo Roberto Barbosa
"Mas em todas estas coisas somos mais que vencedores, por
aquele que nos amou" (Romanos 8:37).
Quando a Estrada de Ferro Union Pacific estava sendo
construída, uma bem elaborada ponte de madeira foi armada
sobre um desfiladeiro, no oeste. Querendo testar a ponte, o
construtor levou um trem com carregamento extra a fim de
dobrar o seu peso normal. O trem foi conduzido até o meio da
ponte onde permaneceu durante um dia inteiro. Um dos
trabalhadores perguntou: "Você está querendo quebrar a
ponte?" "Não," respondeu o construtor , "eu estou tentando
provar que a ponte não quebrará." Da mesma forma, as
tentações que Jesus enfrentou não tinham a intenção de ver
se Ele pecaria, mas de provar que Ele não podia pecar.
O que o nosso relacionamento com Deus, a partir do momento
em que Cristo entrou em nosso coração, tem provado? Temos
testemunhado da transformação total em nossas atitudes,
mostrando que a armadura que recebemos do Senhor tem nos
preservado de todas as sedutoras tentações do mundo em que
vivemos?
Temos entendido que as lutas enfrentadas no decorrer de
nossas vidas são permitidas por Deus, não para testar se
somos capazes de suportá-las mas sim para mostrar o quanto
nos ama e que estará conosco em cada uma delas para nos dar
a vitória?
Em cada uma das provas que enfrentamos devemos ter a
convicção de que somos fortes o suficiente para suportá-las.
Não que a nossa força seja grande, mas porque a força do
Senhor, em nós, é maior do que todas elas. Somos filhos do
Deus Todo Poderoso, Ele jamais nos deixará sós e, com a Sua
ajuda, sempre seremos mais do que vencedores.
Você acha que sua vitória pode ser impedida? Tenha a certeza
de que isso nunca acontecerá!
O FIM DO MUNDO EM 2012 - VEJA 04/09/2009
segunda-feira, novembro 09, 2009
by Claudete Hartmann Gonçalves
O fim do mundo em 2012
Os planetas, as estrelas, o calendário maia e, é claro, uma superprodução de Hollywood reavivam a ideia aterrorizante do apocalipse e levantam uma questão: por que continuamos a acreditar em profecias finalistas apesar de todas elas terem fracassado redondamente?
André Petry, de Nova York
Divulgação |
APOCALIPSE POPULAR Uma das cenas da catástrofe planetária no filme 2012: a profecia ganhou as ruas |
O escritor Patrick Geryl tem 54 anos, escreveu uma dezena de livros, nunca se casou, não tem filhos e atualmente anda muito ocupado preparando-se para o fim do mundo. Na semana passada, esteve em Sierra Nevada, no sul da Espanha, acompanhando uma equipe de televisão do Canadá, numa vistoria às habitações que estão sendo construídas ali. São ocas de cimento capazes de resistir ao cataclismo que, acredita Geryl, destruirá o planeta Terra no dia 21 de dezembro de 2012. "Queremos um lugar a uns 2 000 metros acima do nível do mar", explica. Ele e seu grupo pretendem levar 5 000 pessoas para um local que resistirá aos horrores do apocalipse. Será o último dia do resto da humanidade, acredita Geryl, um dia para o qual ele se prepara desde a adolescência, quando, aos 14 anos, na histórica cidade belga de Antuérpia, começou a se interessar pelo assunto lendo livros de astronomia. Ao voltar da Espanha, Geryl ocupou-se em relacionar os itens que devem ser levados para o bunker antiapocalipse. Na lista coletiva, havia 348, faltando ainda incluir os medicamentos. Na de uso individual, 86.
Fotos Divulgação |
DA BÍBLIA PARA O LABORATÓRIO Uma das cenas de Apocalypto, filme ambientado no mundo dos maias (à esq.), e o ator Nicolas Cage, em Presságio: depois da II Guerra, a ideia do apocalipse passou a ter duas fontes – a religião e a ciência |
O ano de 2012 tornou-se o centro de gravidade do fim do mundo por uma confluência de achados proféticos. Primeiro, surgiu a tese de que a Terra será destruída com a volta do planeta Nibiru em 2012. Depois, veio à tona que o calendário dos maias, uma das esplêndidas civilizações da América Central pré-colombiana, acaba em 21 dezembro de 2012, sugerindo que se os maias, tão entendidos em astronomia, encerraram as contas dos dias e das noites nessa data é porque depois dela não haverá mais o que contar. Posteriormente, apareceram os eternos intérpretes de Nostradamus e, em seguida, vieram os especialistas em mirabolâncias geológicas e astronômicas com um vasto cardápio de catástrofes: reversão do campo magnético da Terra, mudança no eixo de rotação do planeta, devastadora tempestade solar e derradeiro alinhamento planetário em que a Terra ficará no centro da Via Láctea – tudo em 2012 ou em 21 de dezembro de 2012.
Divulgação |
CONFIANÇA NA CATÁSTROFE Patrick Geryl, autor de três livros sobre o fim do mundo em 2012: ele não lida com outra hipótese |
Com tantas sugestões, a profecia ganhou as ruas. No dia 13 de novembro, terá lugar a estreia mundial de 2012, uma superprodução de Hollywood que conta a saga dos que tentam desesperadamente sobreviver à catástrofe final. No site da Amazon, há 275 livros sobre 2012. Nos Estados Unidos, já existem lojas vendendo produtos para o apocalipse. Os itens mais comercializados são pastilhas purificadoras de água e potes de magnésio, bons para acender o fogo. É sinal de que os compradores estão preocupados com água e fogo, numa volta ao tempo das cavernas. Na Universidade Cornell, que mantém um site sobre curiosidades do público a respeito de astronomia, disparou o número de perguntas sobre 2012. Há os que se divertem, pois não acreditam na profecia. Entre os que acreditam, os sentimentos vão da tensa preocupação, como é o caso de Patrick Geryl, autor de três livros sobre 2012, todos publicados no Brasil, até o pavor incontrolável. O fim do mundo é uma ideia que nos aterroriza – e, nesse formidável paradoxo que somos nós, também pode ser a ideia que mais nos consola. Por isso é que ela existe.
No inventário dos fracassos humanos, talvez não haja aposta tão malsucedida quanto a de marcar data para o fim do mundo. Falhou 100% das vezes, mas continua a se espalhar, resistindo ao tempo, à razão e à ciência. As tentativas de explicar esse fenômeno são uma viagem fascinante pela alma, pela psique, pelo cérebro humano. Uma das explicações está no fato de que o nosso cérebro é uma máquina programada para extrair sentido do mundo. Assim, somos levados a atribuir ordem e significado às coisas, mesmo onde tudo é casual e fortuito. As constelações no céu, por exemplo, são uma criação mental para organizar o caos estelar. Ao enxergarmos as constelações de Órion ou Andrômeda, encontramos ordem e sentido. O dado complicador é que a vida, no céu e na terra, deve muito mais às contingências do acaso do que ao determinismo. O espermatozoide que fecundou o óvulo que gerou Albert Einstein foi um produto do acaso, resultado de uma disputa entre espermatozoides resolvida por milésimos de segundo. Assim como aconteceu, poderia não ter acontecido.
Recuando no tempo, a própria humanidade, analisada do ponto de vista científico, é fruto do acaso. Por um acidente, um peixe pré-histórico desenvolveu barbatanas que, à imitação de pernas ou patas, lhe permitiram enfrentar a gravidade da Terra e, assim, por acaso, viabilizou o desenvolvimento de vertebrados fora da água. Bilhões de anos depois, cá estamos nós, bípedes, inteligentes, comendo sorvete de morango, descobrindo a estrela mais antiga e nos deliciando com Elizabeth Taylor deslumbrante como Cleópatra. Tudo por acaso. A preponderância do aleatório sobre o determinado pode dar a sensação de desesperança, de que somos impotentes diante de todas as coisas. Talvez nisso residam a beleza e a complexidade da vida, mas o fato é que o cérebro está mais interessado em ordem do que em belezas complexas. Por isso, quando não vê significado nas coisas naturais, ele salta para o sobrenatural. "Nascemos com o cérebro desenhado para encontrar sentido no mundo", diz o psicólogo Bruce Hood, da Universidade de Bristol, na Inglaterra, autor de Supersense: Why We Believe in the Unbelievable (Supersentido: Por que Acreditamos no Inacreditável). "Esse desenho às vezes nos leva a acreditar em coisas que vão além de qualquer explicação natural."
O achado de Hood foi descobrir que as crenças talvez não sejam fruto nem da religião nem da cultura, mas uma expressão de como o cérebro humano trabalha. É o que ele chama de "supersentido". É o supersentido que nos leva a bater na madeira, dar valor afetivo a um objeto ou conversar com Deus. A religião seria uma criação mental através da qual o cérebro atende a sua necessidade por sentido. O apocalipse, nesse caso, é uma saída brilhantemente engenhosa. Explica duas questões que atormentam a humanidade desde sempre: o significado da vida e a inevitabilidade da morte. Somos a única espécie com consciência da própria morte e, no entanto, não sabemos o significado da vida. Afinal, por que estamos aqui? A pergunta, em si, revela nossa busca por sentido, devido à nossa dificuldade de conviver com a possibilidade de que, talvez, não estejamos aqui por alguma razão especial. O apocalipse é uma resposta. Está descrito nos seus mínimos e horripilantes detalhes no Livro do Apocalipse, escrito pelo evangelista João, por volta do ano 90 da era cristã, quando estava preso, perseguido pelo Império Romano.
Fotos Corbis/Latinstock e AKG-Images/Electa/Latinstock |
PLANOS DIVINOS O papa Gregório XIII (abaixo) e o afresco de Michelangelo na Capela Sistina retratando o Juízo Final: expressões do domínio da Igreja Católica sobre o destino e o ciclo do tempo |
O começo do fim do mundo, diz João, será anunciado por sinais tenebrosos: um céu negro, uma lua cor de sangue, estrelas desabando sobre a Terra e uma sucessão de desastres varrendo o planeta na forma de terremotos, inundações, incêndios, epidemias. O Anticristo então dominará a Terra por sete anos, ao fim dos quais Jesus Cristo descerá dos céus com um exército de santos e mártires – e vencerá Satã, a besta. Depois de 1 000 anos acorrentado, Satã conseguirá se libertar e forçará Jesus Cristo a travar uma segunda batalha, a terrível batalha do Armagedom. Derrotado Satã, todos nós, vivos e mortos, nos sentaremos no banco dos réus do tribunal divino. Os bons irão para o paraíso celestial. Os maus arderão no fogo eterno. É uma narrativa tão magicamente escatológica que Thomas Jefferson, o terceiro presidente dos Estados Unidos, a chamou de "delírio de um maníaco". Bernard Shaw, o grande teatrólogo irlandês, disse que era o "inventário das visões de um drogado". Delírio ou visões, o Livro do Apocalipse explica tudo. O professor Ralph Piedmont, do Loyola College, em Maryland, especialista em psicologia da religião, afirma: "O Apocalipse de João explica a morte, ao informar que vamos ressuscitar, e dá sentido à vida, ao dizer que é uma provação".
Subsidiariamente, o apocalipse atende a outra necessidade humana, a de acreditar num mundo regido por uma ordem moral. Os historiadores atribuem o surgimento da visão apocalíptica ao persa Zoroastro, ou Zaratustra, que viveu uns 1 000, talvez 1 500 anos antes de Cristo. Ele foi o primeiro a falar de uma batalha cósmica entre o bem e o mal, mais tarde aproveitada pelos profetas Ezequiel, Daniel e, principalmente, João. "Num mundo em que, com frequência, os bons sofrem e os maus prosperam, a promessa de um julgamento moral é um consolo profundo", diz Michael Barkun, professor de ciência política da Universidade de Syracuse, que estuda a relação entre violência e religião. Eis por que o fim do mundo aterroriza mas também pode nos consolar. Nem sempre o apocalipse vem numa embalagem religiosa. A profecia de 2012 começou com base em eventos astronômicos e calendários antigos. Só depois recebeu a adesão de seitas espiritualistas e cristãs, mas originalmente 2012 é, digamos, um fim do mundo pagão. Se não é um fim com prêmio aos bons e punição aos maus, então por que acreditamos em profecias que nunca dão certo?
A explicação começou a surgir nos anos 50, quando o brilhante psicólogo americano Leon Festinger (1919-1989) resolveu testar uma hipótese revolucionária: a de que, diante de uma profecia fracassada, os fiéis não desistem de sua crença, mas, ao contrário, se aferram ainda mais a ela. Festinger e seus colegas se infiltraram numa seita do fim do mundo e descobriram exatamente o que imaginavam. O grupo era formado por quinze pessoas e liderado por uma dona de casa de Michigan, Marion Keech, que fora informada por extraterrestres de que o mundo acabaria com uma inundação no dia 21 de dezembro – olha a data aí de novo – de 1954. Antes da catástrofe final, Marion e seguidores seriam resgatados pela nave-mãe e levados para um lugar seguro. Na data e hora marcadas, eles se reuniram para esperar o resgate, e não apareceu nave nenhuma. Passou uma hora, e nada. Duas horas, e nada. Eles estavam tensos e preocupados, alguns começando a dar sinais de descrença naquilo tudo, até que, quase cinco horas depois, Marion foi novamente contactada pelos extraterrestres com uma novidade redentora: o grupo ali reunido, com o poder de sua crença, espalhara tanta luz que Deus cancelara a destruição do mundo. Os membros reagiram com entusiasmo. Haviam encontrado um meio de acreditar que a profecia, afinal, estava correta.
O caso foi contado no livro When Prophecy Fails (Quando a Profecia Falha) e se tornou um dos fundamentos do que veio a se chamar teoria da dissonância cognitiva. É a inclinação que temos para reduzir o profundo desconforto provocado por duas informações conflitantes – no caso, a crença de que o mundo vai acabar e a evidência incontornável de que o mundo não acabou. Há exemplos mais rotineiros, como o sujeito que sabe que o cigarro pode matar e, no entanto, fuma dois maços por dia. Tem-se uma "dissonância cognitiva", que precisa ser resolvida: ou o sujeito para de fumar ou racionaliza que o cigarro, no fundo, acalma, emagrece, seja o que for. Meio século depois, a tese de Festinger será ainda válida para explicar a crença inabalável em profecias finalistas? "É, ainda, a melhor explicação psicológica", diz Daniel Gilbert, da Universidade Harvard, autor de um trabalho pioneiro sobre como enxergamos o futuro – com lupa, diz ele, sempre dando a sucessos ou fracassos importância muito maior do que efetivamente terão quando (e se) acontecerem.
As profecias do apocalipse são um desastre como previsão do futuro, mas excelentes como alegorias do presente. A coleção de afrescos e pinturas clássicas que retratam o Juízo Final, como a obra-prima de Michelangelo na Capela Sistina, reflete o temor do tribunal divino e o domínio da Igreja Católica de então. Depois da II Guerra, os filmes de Hollywood, grandes difusores da catástrofe final, passaram a enfocar o fim do mundo como resultado de uma guerra nuclear ou de um monstro deformado pela radioatividade. Estavam narrando as aflições dos americanos com a bomba de Hiroshima e Nagasaki e a chegada da corrida armamentista com a União Soviética. É o momento em que o apocalipse começa a ter duas fontes – a religião e a ciência. Nos anos 60, com as profundas transformações varrendo os EUA, da Guerra do Vietnã à revolução sexual, do advento do computador ao movimento dos direitos civis, dos Beatles a Woodstock, o apocalipse mudou de lugar. "O livro da revelação deixou o gueto cristão e entrou no coração da política americana e da cultura popular", escreve Jonathan Kirsch em A History of the End of the World (Uma História do Fim do Mundo), um ótimo inventário do apocalipse.
Fotos Araldo de Luca/Corbis/Latinstock e Masamoto Kuriya/Corbis/Latinstock |
CADA ERA TEM O SEU ANTICRISTO Escultura de Nero, imperador de Roma, corpos de judeus num campo de concentração nazista e o terrorismo islâmico derrubando as torres de Nova York: a ideia do apocalipse é um desastre como previsão do futuro, mas excelente como alegoria do presente |
Desde os anos 50, cada década tem pelo menos uma dúzia de filmes apocalípticos dignos de nota, de Godzilla a Apocalypto, de O Planeta dos Macacos a Matrix, de O Bebê de Rosemary aPresságio. Eles sempre narram algo do seu tempo. Há estudiosos que acreditam que mesmo o Livro do Apocalipse teria sido uma resposta às perseguições que os cristãos sofriam no Império Romano – e a besta, o Anticristo, o Satã seriam Nero, o imperador que tocou fogo em Roma. Como os apocalipses tomam a forma de sua época, o Anticristo se atualiza. Na II Guerra, era Adolf Hitler. Hoje, é Osama bin Laden. Isso é claro nos EUA, cuja condição de potência acaba por difundir suas neuroses e seus achados para o mundo todo. O apocalipse na cultura? Antes, eram os hippies com sua percepção extrassensorial e drogas alucinógenas. Depois, no ano 2000, foi o tecnoapocalipse, na forma do bug do milênio. O apocalipse na política? Antes, era o Exército Vermelho. Agora, é o terrorismo islâmico. Como disse Eric Hoffer (1902-1983), que passou a vida como estivador e filósofo: "Movimentos de massa podem surgir e se espalhar sem a crença num deus, mas nunca sem a crença num diabo".
Nenhuma das hipóteses do fim do mundo em 2012 mencionadas nesta reportagem faz sentido. O planeta Nibiru nem existe. A civilização maia, cujo auge se deu entre 300 e 900 da era cristã, tinha três calendários: o divino, o civil e o de longa contagem, que termina em 2012. "Mas os maias nunca afirmaram que isso era o fim do mundo", diz David Stuart, da Universidade do Texas, considerado um dos maiores especialistas em epigrafia maia. Uma mudança no eixo de rotação da Terra é impossível. "Nunca aconteceu e nunca acontecerá", garante David Morrison, cientista da Nasa, agência espacial americana. Reversão do campo magnético da Terra? Acontece de vez em quando, de 400 000 em 400 000 anos, e não causa nenhum mal à vida na Terra. Tempestade solar? Também acontece e em nada nos afeta. Derradeiro alinhamento planetário em que a Terra ficará no centro da galáxia? Não haverá nenhum alinhamento planetário em 2012, e, bem, quem souber onde fica "o centro" da nossa galáxia ganha uma viagem interplanetária. Mas Patrick Geryl, que se prepara para o fim do mundo, está certo de que tudo termina em 2012. E se não terminar? Geryl pensa, olha para o alto e responde: "Não existe essa hipótese". Ele e seu grupo encontrarão uma boa explicação quando o dia raiar em 22 de dezembro de 2012. Afinal, é preciso se preparar para um novo fim do mundo.
ENQUANTO ESTAMOS VIVOS
quinta-feira, novembro 05, 2009
by Claudete Hartmann Gonçalves
"Eis um teste para saber se você terminou sua missão na
Terra: se você está vivo, não terminou" (Richard Bach)
E qual a nossa principal missão na terra, enquanto estamos
vivos? Disse Jesus: "Ide e pregai o Evangelho a toda a
criatura". Fazendo isso, nossa vida será plena de regozijo e
vitórias.
Paulo Barbosa
FELIZ ANIVERSÁRIO MOURA...
quarta-feira, novembro 04, 2009
by Claudete Hartmann Gonçalves
TODOS DA CÉLULA 43, DESEJAMOS NESTA DATA, QUE VOCÊ
CRESÇA EM AMOR, SAÚDE, MATURIDADE E FÉ EM CRISTO!
CRESÇA EM AMOR, SAÚDE, MATURIDADE E FÉ EM CRISTO!
E QUE DEUS DERRAME UMA CHUVA DE BENÇÃOS EM SUA VIDA.
UM FELIZ ANIVERSÁRIO, E NUNCA ESQUEÇA QUE VOCÊ É UMA
OBRA PRIMA DA CRIAÇÃO DE DEUS!!
OBRA PRIMA DA CRIAÇÃO DE DEUS!!
PRESERVE O SEU CASAMENTO
terça-feira, novembro 03, 2009
by Claudete Hartmann Gonçalves
Traições, violência doméstica, vícios e separações. Essas são apenas algumas das muitas armadilhas nas quais casais do mundo inteiro caem, levando consigo o bom convívio e o amor entre os membros da família. Basta pensar: se a família foi a primeira instituição criada por Deus, como seria possível alcançar a felicidade desvalorizando esse bem maior?
É crescente o número de lares destruídos pela falta de fé; e o desrespeito aos valores cristãos leva muitas pessoas a desacreditar na importância da família como base para qualquer indivíduo. Apenas através do poder de Deus, muitos lares podem ser reconstruídos, comprovando que a família não é uma “instituição falida”. Manter a fé em alta é um instrumento fundamental para preservar um casamento feliz e duradouro e, consequentemente, constituir uma família bem estruturada, com filhos encaminhados na Palavra que os guiará por toda a vida.
Para que uma família esteja estruturada, é necessário intensificar o cuidado consigo mesmo e com todos os membros que a compõem. Desta forma, o amor do casal poderá ser refletido na vida de seus filhos, portanto, é primordial que o marido e a esposa preservem o amor por sua própria vida.
A Bíblia indica a postura ideal para os homens: “Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea.” (Gênesis 2.18) Portanto, fechar os olhos para essa verdade pode determinar a infelicidade plena. Apenas com a consciência de família, homem e mulher podem gerar um reino na Terra, unidos pelo espírito do amor.
“As mulheres sejam submissas ao seu próprio marido, como ao Senhor; porque o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja (…). Maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela.” (Efésios 5.22-25)
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